sábado, 25 de junho de 2011

As termas romanas, um sinal de superioridade



É incrível, para quem resolve estudar ou ver algum seriado sobre história, que muitas sociedades foram tão esplêndidas.

Geralmente o que nós, os modernos, temos é certo preconceito pelo passado e seu povo, mas vemos neles uma engenhosidade tremenda, muito maior do que hoje em dia que temos tudo em nossas mãos sem o esforço mais que a retirada de papel-moeda da carteira.

Mas hoje falarei sobre uma das coisas que mais me impressionam na Antiguidade, as termas romanas. Siiiimm. Provavelmente você já deve ter ouvido falar delas. Um lugar onde os romanos tomavam banho ao final de um dia de trabalho. Era lá onde homens, ricos ou pobres, tinham direito a se banhar, receber massagens, se banquetear e mesmo fazer orgias. Tantos outros aproveitavam esse momento do final da tarde para filosofar e colocar em prática sua sociabilidade, muitas alianças surgiam pela esfumaçada terma, de casamentos a concílios políticos.

Os usuários deveriam passar por estágios de banhos, do frio para o morno e finalmente o quente e na saída deveriam fazer o inverso. Escravos serviam a todo momento bebidas e alimentos, enquanto outros massageavam os cidadãos. Por baixo das termas, eles alimentavam as fornalhas que aqueciam as águas. Conseguem imaginar a fuligem nesses locais? Realmente muito ruim para o escravo.

As termas eram consideradas um bem essencial, pois era estritamente ligada à saúde pública e ao bem-estar dos cidadãos e isso era algo primordial para a República romana, um cidadão saudável produz mais e feliz ainda evita que se amotine contra o Estado.


Mas vemos um fim dessa prática com a Idade Média... Bem... Eu evito ao máximo criticar essa época que já é bastante vítima de ataques dos historiadores iluministas e entusiastas de tal linha de pensamento. Porém foi a Igreja Católica que viu nas termas uma baixaria, um atentado ao pudor, pelo sinônimo de nudez e mesmo de sexo. Banindo assim essa forma de relaxamento.

Então assim vemos uma sociedade literalmente suja, que se preocupa tanto com o espírito que abandona o corpo e deixa-o apodrecer em sujeira. Isso deixaria um romano enojado e assim me deixa.

Lembremos que Roma já tinha um sofisticado sistema de esgotos, na Idade Média isso simplesmente desaparece, só voltando ao cenário social na Idade Moderna. Vocês imaginam pessoas jogando dejetos pela janela? Vivemos isso mesmo no Brasil.

Lembrem-se da glória romana, no hedonismo que os romanos almejavam e em sua glória eterna que ecoará enquanto a humanidade existir. Serão sempre a eterna potência do mundo, em força, cultura e sociedade.

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